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sábado, 22 de maio de 2010

A Canção da Mamãe. Sheila Kindred -Inspirado numa história real.


Suzana acordou num sobressalto.Que barulho era aquele?Apurou os ouvidos.O vento uivava entre os eucaliptos e arremessava com força as sementes no telhado de seu quarto.O barulho que eles provocavam com o de chuva pesada,e isso a tinha acordado. Susana suspirou.A família tinha acabado de mudar-se para essa casa,e ela ainda não se acostumara com os novos sons.O fato de ter um quarto só para ela não lhe serviu de consolo.Na outra casa,ela dividia o quarto com a irmã mais velha. Puxou os cobertores até o queixo,enquanto outra 'chuva' de sementes atingia o telhado.Estava assustada,sozinha e morria de saudades do pai.Ele era oficial militar.Estava longe de casa,participando de um treinamento.Embora não corresse perigo,Susana sentiu um medo repentino.E se algum dia o pai fosse enviado para a guerra e morresse?Ela não queria crescer sem ter o pai ao seu lado.Precisava tanto dele! Lágrimas brotaram-lhe dos olhos,e Susana sentiu que precisava de ajuda para acalmar seus temores.A irmã não estava ali perto,mas ela sabia que Jesus e o Pai Celestial sempre estavam ao lado dela. Juntando toda a sua corage,,Susana escorregou para fora das cobertas e se ajoelhou ao lado da cama.Em sua oração,pediu ao Pai Celestial que a ajudasse e que afastasse o medo. Foi quando Susaza ouviu algo.Um som mais suave que o que vinha do telhado.Era a voz de sua mãe,e ela cantava.Enquanto caminhava pela casa,terminando as tarefas caseiras e se preparando para dormir,costumava cantar. A mãe de Susana tinha uma linda voz e estava sempre cantando,mas essa era a música mais linda que Susana já ouvira!Embora Susana não conhecesse a melodia,a letra falava de Jesus,e a música trouxe-lhe uma agradável sensação de paz. Susana agradeceu ao Pai Celestial e pulou para cima da cama,ouvindo ainda a voz da mãe.Novamente sentiu que ia chorar,mas,dessa vez,eram lágrimas de gratidão e consolo.Tudo estava bem novamente.Ela sabia que tinha uma família maravilhosa.Sabia que o Pai Celestial Se importava com ela.Ela acreditava que,não importa o que aconteça,há sempre um motivo para ter esperança.Também sabia que,sempre que ficasse amedrontada,poderia sentir paz,recordando a noite em que a música que sua mãe cantara tinha sido mais forte que o temor. (O Amigo-abril de 2008).

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