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segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Feminilidade da Beleza Interior.


"Uma das mais grandiosas bênçãos da humanidade é o fato de a mulher justa poder ocupar “a mais elevada posição de honra” e ser “a obra mais perfeita de Deus”.
Será que [você] tem plena consciência da magnitude de seus dons e talentos e de como [pode] alcançar a "mais elevada posição de honra" (...) no mundo? Um de seus dons mais especiais, preciosos e sublimes é a feminilidade, com a graça, a doçura e a divindade que lhes são peculiares.

A feminilidade não se resume a batom, penteados da moda e roupas elegantes. É o adorno divino da humanidade e encontra sua mais nobre expressão nas suas qualidades, na sua capacidade de amar, sua espiritualidade, delicadeza, luminosidade, sensibilidade, gentileza, criatividade, charme, graciosidade, dignidade e força sutil. Apesar de manifestar-se de forma diferente em cada menina ou mulher, [você] possui essa feminilidade que faz parte de sua beleza interior."
Presidente James E. Faust

sexta-feira, 28 de maio de 2010


Prosseguir com Paciência
Presidente Dieter F. Uchtdorf
Segundo Conselheiro na Primeira Presidência



As lições que aprendemos com a paciência vão cultivar nosso caráter, elevar-nos a vida e aumentar nossa felicidade.








Na década de 1960, um professor da Universidade Stanford deu início a uma modesta experiência que visava testar a força de vontade de crianças de quatro anos. Ele colocou diante delas um grande marshmallow e disse-lhes que poderiam comê-lo imediatamente ou, se esperassem quinze minutos, ganhariam dois marshmallows.
Deixava então as crianças sozinhas e ficava observando, por trás de um espelho falso, o que acontecia. Algumas crianças comeram o marshmallow imediatamente, outras só conseguiram esperar uns minutos antes de ceder à tentação. Somente 30 por cento conseguiram esperar.

Foi uma experiência relativamente interessante, mas o professor passou para outras áreas de pesquisa, porque, em suas próprias palavras: “Há um limite para as coisas que se pode fazer com crianças que estão tentando não comer um marshmallow”. Mas com o passar do tempo, ele acompanhou as crianças e começou a notar uma correlação interessante: as crianças que não conseguiram esperar tiveram mais problemas de comportamento na vida, enquanto aquelas que esperaram tendiam a ser mais positivas e motivadas, a tirar melhores notas, a ter melhor renda e a desenvolver relacionamentos mais saudáveis.

O que começou com uma simples experiência que envolvia crianças e marshmallows tornou-se um estudo importante que sugeria que a capacidade de esperar — de ser paciente — era um traço de caráter importante que poderia prever o sucesso subsequente na vida.

Pode Ser Difícil Esperar
Pode ser difícil esperar. As crianças sabem disso, e os adultos também. Vivemos num mundo cheio de refeições rápidas, mensagens instantâneas, filmes visualizados na hora e respostas imediatas para as perguntas mais triviais ou profundas. Não gostamos de esperar. Alguns até sentem a pressão sanguínea subir quando sua fila do supermercado fica mais lenta do que as outras.

A paciência — a capacidade de adiar por algum tempo os nossos desejos — é uma virtude preciosa e rara. Queremos o que queremos e queremos agora mesmo. Portanto, o próprio conceito de paciência talvez pareça desagradável e, às vezes, amargo.

No entanto, sem paciência não podemos agradar a Deus, não podemos tornar-nos perfeitos. De fato, a paciência é um processo purificador que aprimora a compreensão, aprofunda a felicidade, direciona a ação e proporciona esperança de paz.
Como pais, sabemos o quanto é insensato atender a todos os desejos de nossos filhos. Mas os filhos não são os únicos que se estragam quando mimados com satisfação imediata. Nosso Pai Celestial sabe o que os bons pais aprendem com o tempo: para que os filhos amadureçam e atinjam seu potencial, eles precisam aprender a esperar.

Paciência Não É Apenas Esperar
Quando eu tinha dez anos, minha família tornou-se refugiada em uma terra nova. Eu sempre fui bom aluno na escola, ou melhor, até chegarmos à Alemanha Ocidental. Lá, minha experiência educacional foi muito diferente. A geografia que estudávamos na escola era nova para mim. A história que estudávamos também era bem diferente. Antes, eu aprendia russo como segundo idioma, mas então, passei a estudar inglês. Foi difícil para mim. Na verdade, houve momentos em que acreditei realmente que minha língua não tinha sido feita para falar inglês.

Uma vez que grande parte do currículo era nova e estranha para mim, não consegui acompanhar. Pela primeira vez na vida fiquei me perguntando se eu simplesmente não tinha inteligência suficiente para frequentar a escola.
Felizmente, tive um professor que me ensinou a ser paciente. Ensinou-me que o trabalho firme e constante, e a persistência paciente, iriam ajudar-me a aprender.
Ao longo do tempo, os assuntos difíceis foram-se tornando claros, até o inglês. Lentamente, comecei a ver que, se me aplicasse constantemente, conseguiria aprender. Não aconteceu rapidamente, mas, com paciência, aconteceu.

Com essa experiência, aprendi que a paciência era muito mais do que simplesmente esperar que algo acontecesse. A paciência exigia que trabalhássemos ativamente em direção a metas, e não ficássemos desanimados quando os resultados não aparecessem imediatamente ou viessem sem esforço.
Há um conceito muito importante nisso: a paciência não é resignação passiva nem é deixar de agir por temor. A paciência significa esperar ativamente e perseverar. Significa permanecer em algo e fazer todo o possível: trabalhar, esperar e exercer fé; suportar as dificuldades com coragem, mesmo que os desejos de nosso coração demorem a ser cumpridos. A paciência não é apenas suportar, mas suportar bem!

A impaciência, por outro lado, é um sintoma do egoísmo. É uma característica do egocêntrico. Ela se origina de uma doença muito comum nos dias atuais chamada síndrome do “centro do universo”. Essa síndrome leva as pessoas a acreditar que o mundo gira em torno delas e que todos os outros são apenas coadjuvantes no grande palco da mortalidade, e que somente elas têm o papel principal.
Como isso difere, meus queridos irmãos, do padrão que o Senhor estabeleceu para nós, como portadores do sacerdócio!

Paciência: um Princípio do Sacerdócio
Como portadores do sacerdócio e representantes do Senhor Jesus Cristo precisamos servir ao próximo de maneira condizente com Seu exemplo. Há um motivo pelo qual quase todas as aulas sobre liderança do sacerdócio citam em algum momento a seção 121 de Doutrina e Convênios. Em poucos versículos, o Senhor oferece um curso avançado sobre liderança do sacerdócio. “Nenhum poder ou influência pode ou deve ser mantido em virtude do sacerdócio, a não ser com persuasão, com longanimidade, com brandura e mansidão e com amor não fingido.”

Os traços de caráter e práticas descritos nesses versículos são o alicerce de paciência divina e estão inseparavelmente vinculados ao serviço eficaz, tanto patriarcal quanto do sacerdócio. Esses atributos vão dar-lhes forças e sabedoria para magnificar seus chamados, para pregar o evangelho, para integrar os membros do quórum e para prestar o mais importante serviço de amor do sacerdócio, que realmente acontece dentro de seu próprio lar.
Lembremo-nos sempre de que um dos motivos pelos quais Deus nos confiou o sacerdócio foi o de preparar-nos para as bênçãos eternas, aprimorando nossa natureza por meio da paciência exigida no serviço do sacerdócio.

Assim como o Senhor é paciente conosco, sejamos pacientes com aqueles a quem servimos. Compreendamos que eles, tal como nós, são imperfeitos. Tal como nós, eles cometem erros. Tal como nós, eles querem que as pessoas lhes concedam o benefício da dúvida.
Nunca desistam de alguém. E isso inclui vocês mesmos.
Creio que todos podemos, neste ou naquele momento, identificar-nos com o servo da parábola de Cristo, que devia dinheiro ao rei e implorou, pedindo que o rei tivesse paciência com ele.

O Tempo e a Maneira do Senhor
Os filhos de Israel esperaram 40 anos no deserto antes de poderem entrar na terra prometida. Jacó esperou 7 longos anos por Raquel. Os judeus esperaram 70 anos na Babilônia antes de poderem retornar para reconstruir o templo. Os nefitas esperaram um sinal do nascimento de Cristo, mesmo sabendo que se o sinal não aparecesse, eles pereceriam. As provações sofridas por Joseph Smith na Cadeia de Liberty fizeram com que até o profeta de Deus questionasse: “Até quando?”4
Em cada caso, o Pai Celestial tinha um propósito para exigir que Seus filhos esperassem.

Todos somos obrigados a esperar, à nossa própria maneira. Esperamos respostas para orações. Esperamos coisas que na ocasião parecem tão certas e boas para nós, que não conseguimos imaginar por que o Pai Celestial retardaria em responder.
Lembro-me de quando estava preparando-me para ser treinado como piloto de caça. Passamos muito tempo em nosso treinamento militar preliminar fazendo exercícios físicos. Ainda não tenho certeza do motivo pelo qual aquelas infindáveis corridas eram consideradas uma parte preparatória essencial para tornar-nos pilotos. Mesmo assim, corremos, corremos e corremos um pouco mais.

Quando estava correndo, comecei a notar algo que, sinceramente, deixou-me preocupado. Por muitas vezes, fui ultrapassado por homens que fumavam, bebiam e faziam todo tipo de coisa contrária ao evangelho e, particularmente, à Palavra de Sabedoria.
Lembro-me de ter pensado: “Espere um pouco! Não sou eu que deveria poder correr e não me cansar?” Mas eu estava cansado, e fui ultrapassado por pessoas que inquestionavelmente não seguiam a Palavra de Sabedoria. Confesso que isso me deixou intrigado na época. Perguntei a mim mesmo: “A promessa era verdadeira ou não?”.

A resposta não veio imediatamente. Mas, por fim, aprendi que as promessas de Deus nem sempre são cumpridas tão rapidamente ou da maneira que esperamos. Elas podem vir de acordo com o tempo Dele e à maneira Dele. Anos depois, pude ver a comprovação clara das bênçãos físicas que recebem os que obedecem à Palavra de Sabedoria, além das bênçãos espirituais que advêm imediatamente após a obediência a cada lei de Deus. Recordando, sei com certeza que as promessas do Senhor são, sem dúvida, cumpridas, embora talvez nem sempre com rapidez.

A Paciência Exige Fé
Brigham Young ensinou que, quando surgia algo que não compreendia plenamente, ele pedia ao Senhor: “[Dá-me] paciência para esperar até que eu possa compreendê-lo”.5 Depois, ele continuava a orar até conseguir compreender.
Precisamos aprender que, no plano do Senhor, nossa compreensão às vezes vem “linha sobre linha, preceito sobre preceito”. Em resumo, o conhecimento e a compreensão exigem paciência.
Com frequência, os vales profundos de nosso presente serão compreendidos somente quando nos lembrarmos deles do alto das montanhas de nossa experiência futura. Muitas vezes, não podemos ver a mão do Senhor em nossa vida até muito depois de as provações terem passado. Geralmente, os momentos mais difíceis de nossa vida são elementos essenciais na formação do alicerce de nosso caráter e abrem o caminho para futuras oportunidades, compreensão e felicidade.

Paciência: um Fruto do Espírito
A paciência é um atributo divino que pode curar a alma, revelar tesouros de conhecimento e entendimento, e transformar homens e mulheres comuns em santos e anjos. A paciência é na verdade um fruto do Espírito.

Ter paciência significa perseverar em algo até o fim. Significa adiar a gratificação imediata em favor de bênçãos futuras. Significa conter a raiva e segurar a palavra áspera. Significa resistir ao mal mesmo quando isso pareça estar tornando os outros ricos.
Paciência significa aceitar o que não pode ser mudado e enfrentar isso com coragem, graça e fé. Significa estarmos “[dispostos a submeter-nos] a tudo quanto o Senhor achar que [nos] deva infligir, assim como uma criança se submete a seu pai”. Em suma, paciência significa estar “firme, constante e imutável em guardar os mandamentos do Senhor”9 todas as horas de todos os dias, mesmo quando for difícil. Nas palavras de João, o Revelador: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.

A paciência é um processo de perfeição. O próprio Salvador disse que em nossa paciência possuímos nossa alma.11 Ou, usando outra tradução do texto grego: “Na vossa paciência conquistareis o domínio de vossas almas”.Paciência significa perseverar com fé, sabendo que às vezes é na espera e não no recebimento que crescemos mais. Isso era verdade na época do Salvador. Também é verdade em nossa época, porque somos ordenados nestes últimos dias a “[continuar] pacientemente até que [sejamos] aperfeiçoados”.

O Senhor Nos Abençoa por Nossa Paciência
Parafraseando o antigo salmista, se esperarmos pacientemente no Senhor, Ele Se inclinará para nós. Ouvirá o nosso clamor. Vai tirar-nos de um lago horrível e colocar nossos pés sobre uma rocha sólida. Ele vai pôr um novo cântico em nossa boca, e louvaremos nosso Deus. Muitos a nosso redor verão isso e confiarão no Senhor.

Meus queridos irmãos, a obra da paciência se resume no seguinte: guardar os mandamentos; confiar em Deus, nosso Pai Celestial; servi-Lo com humildade e amor semelhante ao de Cristo; exercer fé e esperança no Salvador; e nunca desistir. As lições que aprendemos com a paciência vão cultivar nosso caráter, elevar-nos a vida e aumentar nossa felicidade. Vão ajudar a tornar-nos dignos portadores do sacerdócio e fiéis discípulos de nosso Mestre Jesus Cristo.

É minha oração que a paciência seja uma característica que identifique todos nós que possuímos o sacerdócio do Deus Todo-Poderoso; que confiemos corajosamente nas Suas promessas e no Seu devido tempo; que lidemos com as pessoas com a mesma paciência e compaixão que buscamos para nós mesmos; e que continuemos pacientemente até sermos aperfeiçoados. No sagrado nome de Jesus Cristo.

Amém.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Armazenamento Doméstico: Hora de Começar!


As ações a seguir podem ajudá-la a começar a fazer seu armazenamento doméstico: 1-Inclua periodicamente no seu armazenamento doméstico alguns itens que você costuma precisar usar; 2-Armazene água que seja potável; 3-Guarde algum dinheiro,mesmo que sejam somente algumas moedas por semana. Essa abordagem modesta logo a ajudará a ter uma reserva de itens a sua disposição para vários meses. Com o passar do tempo,à medida que as circunstâncias pessoais o permitam e onde for permitido por lei,expanda esse esforço inicial até conseguir fazer uma reserva para mais tempo de coisas básicas como cereais,grãos e outros gêneros de primeira necessidade. A preparação pessoal e familiar baseia-se no alicerce da fé em Jesus Cristo,na obediência aos Seus mandamentos, e em um estilo de vida previdente.Seja prudente;você não deve entrar em pânico nem chegar a extremos nesse esforço de armazenar alimentos e ter uma reserva financeira,mas você precisa começar.Ao fazer isso,será abençoada com mais sabedoria,segurança,paz de espírito e bem-estar pessoal. "Cada pai e mãe é provedor de sua família.Eles devem armazenar tudo aquilo que a própria família gostaria de consumir,no caso de uma emergência(...) Se não tivermos os recursos necessários para fazer um suprimento para um ano,podemos nos esforçar começando a fazê-lo para um mês.Acredito que,se formos suficientemente previdentes e sábios ao administrar nossos assuntos pessoais e domésticos,e se formos fiéis,Deus suprirá o nosso sustento durante as provações." James E. Faust "E há muito mais que poderiam evitar as ondas tempestuosas de sua vida financeira,se tivessem um estoque de alimentos suficientes para um ano(...)e estariam livres de dívidas.Atualmente,vemos que muitas pessoas seguem esse conselho às avessas:Tem,no mínimo,um estoque de um ano de dívidas,e nenhum alimento."Pres.Thomas S.Monson Para obter mais orientações quanto ao armazenamento familiar,visite o site www.providentliving.org.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Interação de Amor


Depois de uma vida inteira de prática e paciência juntos,como será sua última interação?Será que vocês verão e sentirão de modo semelhante a John e Therissa Clarks?Em 1921,John Haslem Clark,de Manti,Utah,escreveu o que se tornaria sua última anotação no diário: "Nossos parentes estiveram aqui,mas foram embora para a casa deles.O barulho das crianças correndo,as risadas e toda a balbúrdia terminaram.Os dois cujo destino tornou um.Faz muito tempo,já se passaram sessenta anos desde que nos conhecemos sob as árvores de junho.Eu beijei você primeiro.Quão tímida e medrosa você era em sua juventude.Nenhuma outra mulher na Terra ou no céu poderia ser o que você é para mim.Prefiro você aqui a meu lado,mulher,com seu cabelo grisalho,do que qualquer broto da juventude.Onde você está,é lar.Onde você está,não há saudade.Quando olho para você,percebo que há algo maior do que o amor,embora o amor seja a maior coisa na Terra.é lealdade.se eu fosse expulso do meio das pessoas,envergonhado,você me seguiria.Se eu estivesse queimando de febre,sua mão fresca me consolaria.Segundo a sua mão eu poderia passar e tomar meu lugar entre os salvos no céu.Como sou oito anos mais velho - e com o passar dos anos tenhio sentido que o momento da despedida se aproxima - frequentemente pensamos e comentamos:Como é que um de nós poderia ficar sozinho?Sozinho,após vivermos juntos por 56 anos.Mal ouso pensar nisso,mas embora seja um pouco egoísta da minha parte,cosolo-me pensando[que],tendo em vista a nossa idade,provavelmente não serei eu quem ficará sozinho." Outro escrito aparece depois,na mesma página.É a letra de Therissa,gentilmente encerrando o diário de John: "Quase dois anos e meio se passaram desde a última anotação,e os eventos que se seguiram foram muito tristes,de partir o coração desta sua companheira de vida,de modo que esta caneta foi deixada de lado muitas vezes antes de eu fazer esta anotação.A saudade e a solidão[estão]sempre presentes e estarão comigo até o fim(...).Será que o tempo amenizará essa tristeza?Serei capaz de deixar o Velho Lar e não mais sentir que ele está esperando por mim,chamando por mim?Só me sinto contente em casa,onde sinto que ele está zelando por mim,que sua presença está sempre comigo.Em 11 de março de 1923,John Haslem Clark faleceu,depois de uma enfermidade de apenass uma semana.Ele parecia tão bem,conversador e ativo.Não tínhamos idéia de que o fim estava próximo,até que ele perdeu a consciência poucas horas antes de sua morte.Oh,que todos sejamos tão limpos e puros quanto ele,prontos para apresentar-nos diante de nosso Criador". Não sabemos de detalhes da vida de John e Therissa,em suas interações do dia-a-dia.Mas sabemos como 56 anos de conversas diárias finalmente moldaram o tipo de pessoa em que eles se tornaram,o tipo de amor que eles conheceram.Se os casais de hoje pudessem saber que esse é o amor que eles podem vir a sentir e compreender no final de sua vida,o que eles não dariam por isso!Ouviriam mais e fariam escolhas melhores,sempre e sempre,dia após dia,decisão após decisão.Aprenderiam,por paciente experiência,que "o trabalho é o amor que se torna visível."Saberiam que, à medida que os anos se passam,seu casamento os estará ajudando a tornarem-se um pouco mais semelhantes a Ele.Então compreenderiam,ao cruzarem o limiar final da mortalidade que na medida em que se tornaram um com Ele,eles se tornaram um com o outro. (A Liahona -agosto de 2207,p.30,31).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Valor de uma mulher

Encruzilhadas - Pres.Thomas S. Monson



No clássico de Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas, Alice chega a uma encruzilhada onde há dois caminhos diante dela, seguindo em direções opostas. Ela se defronta, então com o Gato Risonho, a quem pergunta: "Que caminho devo tomar?"
O gato responde: Isso depende do lugar aonde quer chegar. Se não sabe para onde quer ir, então pouco importa o caminho que irá tomar".
Ao contrário de Alice, todos sabemos para onde queremos ir. Realmente importa aondo você quer ir, porque o caminho que tomar nesta vida o levará para a senda que trilhará a seguir.
O Pai Celestial deu a cada um de nós o poder para pensar, racionar e decidir. Cada um de nós tem a responsabilidade de escolher. Talvez se pergunte: "As decisões são realmente importantes?" Digo-lhes que as decisões determinam o destino.
Você não pode tomar decisões eternas sem consequências eternas.
Darei a você uma fórmula simples com a qual poderá medir as escolhas com que se defrontar. É fácil lembrá-la: "Você não estará certo se fizer o que é errado; você não estará errado se fizer o que é certo."
É preciso ter coragem para pensar o que é certo, escolher o que é certo e fazer o que é certo, pois tal curso é, raramente, se é que alguma vez será, fácil de ser seguido. A vida eterna no reino de nosso Pai é sua meta, e a auto-disciplina é com certeza uma requisito, se quiser atingi-la.
Você é precioso à vista do Pai Celestial. Ele ouve suas orações. Ele estende a você Sua paz e Seu amor. Mantenha-se próximo a Ele e a Seu Filho e não caminhará sozinho.

(O Amigo, abril de 2004 - Vinde ao Profeta Escutar)

domingo, 23 de maio de 2010

A Luz de um Novo Dia.



Tive uma reunião inesquecível com um ex-primeiro ministro.Ele tinha presenciado muitos conflitos e problemas durante sua vida.Ele contou uma história bem interessante sobre um rabino judeu que conversava com dois amigos.O rabino perguntou a um deles:"Como sabemos quando a noite termina e um novo dia começa?"O amigo respondeu:"Quando olhamos para o leste e conseguimos diferenciar uma ovelha de uma cabra,sabemos,então,que a noite terminou e um novo dia começou."Em seguida,fez a mesma pergunta ao segundo amigo.Este respondeu:"Quando olhamos bem longe e podemos diferenciar uma oliveira de uma figueira,sabemos,então,que a noite terminou e um novo dia começou."Depois eles perguntaram ao rabino como é que ele sabia quando a noite terminava e um novo dia começava.Ele pensou por alguns minutos e,então,disse:"Quando olhamos para o leste e vemos o rosto de uma mulher e podemos dizer:'É minha irmã',e,quando olhamos o leste e avistamos o rosto de um homem e podemos dizer:'É meu irmão',sabemos,então,que a luz de um novo dia raiou."O presidente Gordon B.Hinkley nos lembra que todos nós somos irmãs e irmãos:"O evangelho de Jesus Cristo é o único elemento capaz de destruir o ódio que existe entre o povo.Se as pessoas tiverem esse evangelho em sua vida,haverá muito mais paz no mundo.É por esse motivo que estamos aqui,vocês e eu:para ensinar o evangelho do Senhor Jesus Cristo e tocar o coração das pessoas,de maneira que elas se olhem uma às outras como irmãos e irmãs,como filhos de nosso Pai Celestial." O Amigo- janeiro de 2008(vinde ao profeta escutar).

sábado, 22 de maio de 2010

A Canção da Mamãe. Sheila Kindred -Inspirado numa história real.


Suzana acordou num sobressalto.Que barulho era aquele?Apurou os ouvidos.O vento uivava entre os eucaliptos e arremessava com força as sementes no telhado de seu quarto.O barulho que eles provocavam com o de chuva pesada,e isso a tinha acordado. Susana suspirou.A família tinha acabado de mudar-se para essa casa,e ela ainda não se acostumara com os novos sons.O fato de ter um quarto só para ela não lhe serviu de consolo.Na outra casa,ela dividia o quarto com a irmã mais velha. Puxou os cobertores até o queixo,enquanto outra 'chuva' de sementes atingia o telhado.Estava assustada,sozinha e morria de saudades do pai.Ele era oficial militar.Estava longe de casa,participando de um treinamento.Embora não corresse perigo,Susana sentiu um medo repentino.E se algum dia o pai fosse enviado para a guerra e morresse?Ela não queria crescer sem ter o pai ao seu lado.Precisava tanto dele! Lágrimas brotaram-lhe dos olhos,e Susana sentiu que precisava de ajuda para acalmar seus temores.A irmã não estava ali perto,mas ela sabia que Jesus e o Pai Celestial sempre estavam ao lado dela. Juntando toda a sua corage,,Susana escorregou para fora das cobertas e se ajoelhou ao lado da cama.Em sua oração,pediu ao Pai Celestial que a ajudasse e que afastasse o medo. Foi quando Susaza ouviu algo.Um som mais suave que o que vinha do telhado.Era a voz de sua mãe,e ela cantava.Enquanto caminhava pela casa,terminando as tarefas caseiras e se preparando para dormir,costumava cantar. A mãe de Susana tinha uma linda voz e estava sempre cantando,mas essa era a música mais linda que Susana já ouvira!Embora Susana não conhecesse a melodia,a letra falava de Jesus,e a música trouxe-lhe uma agradável sensação de paz. Susana agradeceu ao Pai Celestial e pulou para cima da cama,ouvindo ainda a voz da mãe.Novamente sentiu que ia chorar,mas,dessa vez,eram lágrimas de gratidão e consolo.Tudo estava bem novamente.Ela sabia que tinha uma família maravilhosa.Sabia que o Pai Celestial Se importava com ela.Ela acreditava que,não importa o que aconteça,há sempre um motivo para ter esperança.Também sabia que,sempre que ficasse amedrontada,poderia sentir paz,recordando a noite em que a música que sua mãe cantara tinha sido mais forte que o temor. (O Amigo-abril de 2008).

Devemos Amar a Todos


ESCRITURA DO DIA – 2 Néfi 26:33

(...) porque ele faz o que é bom para os filhos dos homens; e não faz coisa alguma que não seja clara para os filhos dos homens; e convida todos a virem a ele e a participarem de sua bondade; e não repudia quem quer que o procure, negro e branco, escravo e livre, homem e mulher; e lembra-se dos pagãos; e todos são iguais perante Deus, tanto judeus como gentios.



CITAÇÃO DO DIA
“Assim como o nosso Pai ama todos os seus filhos, nós devemos amar todas as pessoas --- de qualquer raça, cultura e nacionalidade --- e ensiná-los os princípios do evangelho de modo que eles possam abraçá-lo e virem a conhecer a respeito da divindade do Salvador. Somente são abençoados aqueles que guardam os Seus mandamentos.”
Presidente Howard W. Hunter – That We Might Have Joy, p. 75

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Nossa Família Celestial





Os Profetas nos ensinam que Deus é o Governante Onipotente do universo e que habita nos céus(ver D&C 20:17).Por meio de Seu Filho,Jesus Cristo,Ele criou a Terra e tudo o que há neles(ver 3 Néfi 9:15; Moisés 2:1).Fez a lua,as estrelas e o sol.Organizou este mundo,deu-lhe forma,movimento e vida.Encheu o ar e a água de coisas vivas.Cobriu os montes e as planícies de todos os tipos de vida animal.Deu-nos o dia e a noite,o verão e o inverno,o tempo de semear e o de colher e fez o homem a Sua Imagem,para que se tornasse governante de Suas criações(ver Gênesis 1:26-27). "O homem,como espírito,foi gerado e nascido de pais celestiais e criado até a maturidade nas mansões eternas do Pai,antes de vir à Terra para receber um corpo físico"(Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:Joseph F. Smith,1998,p.335).Não éramos todos iguais no céu.Sabemos,por exemplo,que éramos filhos e filhas de pais celestiais celestiais,homens e mulheres.Tínhamos diferentes talentos e habilidades e fomos chamados para fazer coisas diferentes na Terra.Podemos saber mais sobre nossas "possibilidades eternas" quando recebemos nossa bênção patriarcal.Um véu oculta as lembranças de nossa vida pré-mortal,mas o Pai Celestial sabe que somos e o que fizemos antes de virmos para esta Terra.Ele escolheu a época e o local de nosso nascimento de modo que pudéssemos aprender as lições específicas de que necessitávamos e fazer o melhor possível com nossos talentos e nossa personalidade.Nosso Pai Celestial sabia que não poderíamos progredir além de certo ponto,a menos que O deixássemos por algum tempo.Seu desejo era que desenvolvêssemos as qualidades divinas que Ele possui.Para que isso ocorresse,precisávamos deixar o lar celestial a fim de sermos provados e ganhar experiência.Nosso espírito precisava ser revestido com um corpo físico.Teríamos que deixar o corpo físico na hora da morte e voltar a nos unir a ele na Ressurreição.Receberíamos então um corpo imortal,semelhante ao do nosso Pai Celestial.Caso passássemos na prova,receberíamos a plenitude da alegria que nosso Pai Celestial recebeu(ver D&C 93:30-34).O pai Celestial convocou um Grande Conselho, a fim de apresentar Seu plano para o nosso progresso.Aprendemos que,caso seguíssemos esse plano,viríamos a ser como Ele.Receberíamos um corpo resserreto;teríamos todo o poder no céu e na Terra; tornar-nos-íamos pais celestiais e teríamos filhos espirituais,assim como Ele(ver D&c 132:19-20).Fomos informados de que Ele providenciaria uma Terra para nós,onde seríamos provados(ver Abraão 3:24-26).Um véu cobriria nossa memória e esqueceríamos nosso lar celestial.Isso serianecessário para podermos exercer nosso livre-arbítrio para escolher o bem ou o mal sem ser influenciados pelas lembranças de nossa convivência com o Pai Celestial.Poderíamos,assim,obedecer a Ele por causa de nossa fé e não devido ao conhecimento ou à lembrança que teríamos Dele.Ele nos ajudaria a reconhecer a verdade quando a escutássemos outra vez na Terra(ver João 18:37).No Grande Conselho,aprendemos também o propósito de nosso progresso:alcançar a plenitude da alegria.Contudo,soubemos que alguns seriam enganados e escolheriam outros caminhos,perdendo-se.Soubemos que todos nós teríamos provações na vida:doenças,decepções,dores,tristezas e morte,mas entendemos que tudo isso seria para o nosso bem e nos serviria de experiência(ver D&C 122:7).Se o permitíssemos,essas provações nos purificariam,em vez de nos derrotarem.Elas nos ensinariam a ter persistência,paciência e caridade.Nesse conselho também ficamos sabendo que,devido às nossas fraquezas,todos nós,com exceção das criançinhas,pecaríamos(ver D&C 29:46-47).Soubemos que um Salvador nos seria enviado para que pudéssemos sobrepujar o pecado e a morte por meio da Ressurreição.Soubemos que,se tivéssemos fé Nele,obedecêssemos a Sua palavra e seguíssemos Seu exemplo,seríamos exaltados e torna-nos-íamos como nosso Pai Celestial.Receberíamos a plenitude da alegria.(Princípios do Evangelho- Nossa Família Celestial,cap.2,p.9)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Temos a Certeza


ESCRITURA DO DIA – Josué 1:9

Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.



CITAÇÃO DO DIA
“Durante esta época de dificuldades e nós estamos passando por um período de dificuldades, espero que nós possamos manter aceso em nossos corações o espírito desta grande obra a qual representamos. Se nós assim o fizermos, não seremos inquietos; não sentiremos medo; não nos preocuparemos com o futuro porque o Senhor tem nos dado a certeza de que se vivermos em retidão, se vivermos os seus mandamentos e se nos humilharmos diante Dele, tudo irá bem.”
Presidente Ezra Taft Benson – Conference Report, October 1950, p. 145-146

Orar ao Nosso Pai Celestial


Por Que Oramos? Desde o princípio do mundo, a oração tem sido uma parte importante do evangelho.Um anjo do Senhor ordenou a Adão e Eva que se arrependessem e que clamassem ao Pai em nome do Filho(ver Moesés 5:8).Esse mandamento nunca foi retirado.A oração nos ajudará a nos aproximar de Deus.Todos os nossos pensamentos,nossas palavras e nossas ações são influenciados por nossas orações.Devemos orar pedindo forças para resistir às tentações de Satanás e seus seguidores(ver Néfi 18:15: D&C 10:5).Devemos orar para confessar nossos pecados a Deus e para pedir-lhe perdão(ver Alma 38:14).Devemos orar,pedidndo a orientação e ajuda do Senhor em nossa vida diária.Precisamos orar por nossa família,nossos amigos,nossos vizinhos,nossas colheitas,nossos animais,nosso trabalho diário e outras atividades.Devemos orar pedindo proteção contra nossos inimigos(ver Alma 34:17-27).Devemos orar para expressar amor ao Pai Celestial e para nos sentirmos mais próximos Dele.Devemos orar ao Pai para agradecer-lhe por nosso conforto e bem-estar e por todas as coisas que Ele nos concede diariamente(ver I Tessalonicences 5:18).Precisamos orar para pedir ao Pai Celestial forças para viver o evangelho.Devemos orar para conservar-nos no caminho reto e apertado que conduz à vida eterna.Devemos orar a Deus, o autor de toda a retidão,para que sejamos justos em pensamento,palavras e ações. Como o Senhor Responde ás Orações? O Senhor sempre responde às orações sinceras.Algumas vezes a resposta poderá ser "não",porque o que pedimos talvez não seja o melhor para nós.Algumas vezes a resposta será "sim", e teremos uma sensação de calor e conforto a respeito do que devemos fazer(ver D&C 9:8-9).Alguams vezes, a resposta será "espere um pouco".Nossas orações são sempre respondidas na hora e da maneira que o Senhor save que irá nos ajudar mais. Algumas vezes o Senhor responde as nossas orações por intermédio de outras pessoas.Um bom amigo,um marido ou uma esposa,um pai ou uma mãe ou outro menbro da família,um líder da Igreja,um missionário- qualquer um desses indivíduos poderá ser inspirado a agir de maneira a responder as nossas orações.Com frequência,Deus nos dá o poder de ajudar a responder as nossas próprias orações.Ao pedirmos ajuda na oração,devemos fazer o possível para tornar realidade aquilo que desejamos.Se vivermos o evangelho de Jesus Cristo e orarmos sempre,teremos alegria e felicidade."Sê humilde;e o Senhor teu Deus te conduzirá pela mão e dará resposta a tuas orações"(D&C 112:10). Princípios do Evangelho (cap.8)p.35.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

As Responsabilidades da Presidente da Sociedade de Socorro com Relação a...

Sociedade de Socorro


ESCRITURA DO DIA – Provérbios 14:34

A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações.



CITAÇÃO DO DIA

“A Religião é o poder de maior influência na nossa vida. O desenvolvimento espiritual e a integridade moral são fundamentais em nossas vidas, não somente para os santos dos Últimos Dias, mas para todos que desejam construir uma comunidade que irá contribuir para a segurança e desenvolvimento da nossa república ou de outras nações.”
Presidente David O. McKay – The Teachings of David O. McKay, p. 99

A Paciência

VOZES DA CONFERÊNCIA GERAL

“A paciência — a capacidade de adiar por algum tempo os nossos desejos — é uma virtude preciosa e rara. Queremos o que queremos e queremos agora mesmo. Portanto, o próprio conceito de paciência talvez pareça desagradável e, às vezes, amargo.”

Presidente Dieter F. Uchtdorf - Segundo Conselheiro na Primeira Presidência - Conferência Geral Abril 2010
SUGESTÃO PARA A REUNIÃO FAMILIAR: Paciência

“Quando penso no Salvador, com frequência imagino-O com as mãos estendidas para consolar, curar, abençoar e amar. Ele sempre conversava de igual para igual com as pessoas —, nunca as fazia sentir-se inferiores. Ele amava o humilde e o manso, e caminhava ao lado deles, ministrando-lhes e oferecendo-lhes esperança e salvação. Foi isso que fez durante Sua vida mortal; é isso que estaria fazendo caso vivesse entre nós hoje; e é isso que devemos fazer como Seus discípulos e membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.”

Presidente Dieter F. Uchtdorf - Segundo Conselheiro na Primeira Presidência – “Vós Sois Minhas Mãos” – A Liahona Maio de 2010, p.68 - Hino: Creio em Cristo Nº66 – Escritura: Mosias 18:9

O Perigo da Omissão.


CITAÇÃO DO DIA
“Por que é tão difícil para as pessoas ricas entrarem no Reino de Deus? Os bens materiais deveriam dar ao homem independência, tempo e oportunidade de servir uns aos outros e adorar a Deus. Deveria dá-lhes a oportunidade de aliviar o sofrimento de alguns, e ensinar retidão além das boas obras. Mas frequentemente parece fazer acentuar o egoísmo, encorajar a indiferença, criar classes distintas, e muito frequentemente cegam os seus possuidores para a oportunidade do serviço incondicional por aqueles que não podem recompensar tal homem. O pecado do jovem rico foi o da omissão e não o da comissão." Pres.Spencer W. Kimball - The Teachings of Spencer W. Kimball, p. 356-357.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Aos Olhos do Pai (Homenagem às Mães)

Comemoração da Primária e Soc.Soc.da nossa Ala(15-5-2010)às Mães.






sexta-feira, 14 de maio de 2010

A História de Ester

A História de Rute


Foi assim que tudo isto aconteceu: Nos dias em que os juizes governavam Israel, o povo havia relaxado sua observância da Torá; por essa razão provocou sobre si a punição de D'us. Na terra, reinava a fome.

Um rico mercador, habitante de Yehudá, de nome Elimeleque, não acostumado à fome e à pobreza, pensou em escapar da miséria mudando-se para outro lugar. Assim foi viver em Moabe com sua esposa Naomi e seus dois filhos.

Rute, uma princesa moabita, imbuída de elevados ideais, não estava satisfeita com a idolatria de seu próprio povo e quando chegou a oportunidade, abriu mão do privilégio da realeza em sua terra, aceitando uma vida de pobreza entre um povo que ela admirava. Rute fez amizade com essa família judia e começou a comparar o diferente modo de vida com o seu próprio. Aprendeu a admirar as leis e costumes judaicos, e a insatisfação que já sentia com a idolatria de seu povo, tornou-se uma objeção positiva. Quando um dos filhos de Naomi a pediu em casamento, ela sentiu-se feliz e orgulhosa em aceitar. Não ficou com remorso frente ao que estava renunciando: a vida de luxúria no palácio, o título real, as perspectivas de riqueza e honra no futuro, pois percebia o valor do povo ao qual agora se unia.

Com a morte de Elimeleque e seus dois filhos, Naomi, pobre e viúva, ficou sem saber o que fazer ou para onde ir. Portanto, disse a Rute e à sua outra nora Orfa: "Minhas filhas, devo partir, e decidi voltar a minha cidade natal, Beit Lechem. Lá, as coisas não devem ser muito boas, e não vejo razão porque também vocês deveriam sofrer. Portanto, aceitem meu conselho e voltem à casa de seus pais. Seus maridos estão mortos e, talvez, se permanecerem em sua própria terra, poderão encontrar outros homens com quem se casar. Eu perdi meus filhos para sempre, mas vocês são jovens, poderão encontrar outros maridos."

Orfa despediu-se tristemente de sua sogra. Mas Rute se apegou a Naomi em prantos e implorou-lhe para partir com ela. Com estas tocantes palavras pediu: "Eu te suplico, não me peças que te deixe, e que retorne após te seguir, porque aonde quer que fores, eu irei; e onde pousares, pousarei; teu povo é o meu povo e teu Deus é o meu Deus; onde morreres, morrerei, e ali serei enterrada; somente a morte me separará de ti." Rute sabia muito bem o que estava fazendo. Naomi a havia prevenido das dificuldades com que se defronta um judeu em qualquer tempo, mas Rute estava inabalável em sua determinação de seguir sua sogra e de apegar-se a fé de sua escolha. Só o futuro provaria que Ruth seria justamente recompensada por sua elevada decisão, pois mesmo em seus momentos de pobreza ela não se arrependeu.

Era tempo de colheita quando Rute e Naomi chegaram à Terra Prometida. Estavam exaustas após a longa jornada e Rute conseguiu fazer com que Naomi repousasse, enquanto saiu aos campos de Beit Lechem para ver o que poderia encontrar para saciar a fome. Entrou em um campo onde havia muitos homens ocupados na colheita de grãos, enquanto alguns os amarravam em fardos e outros os empilhavam em carretas para transportá-los. Com certa hesitação, mas estimulada por sua fome e pelo pensamento de que deveria levar alguma coisa para sua sogra, Rute entrou no campo e sentou-se por algum tempo para descansar, enquanto esperava para ver o que a sorte lhe traria.

De repente, foi surpreendida ao ouvir uma voz que lhe disse, suave e gentilmente: "Que Deus esteja contigo, estrangeira!"

Rute retribuiu a gentil saudação. E ficou grata ao ouvir a mesma pessoa bondosa continuar: "Entra no campo! Não te acanhes! Recolhe algumas espigas, sacia tua fome!" Era o próprio Boaz, juiz de Israel naquele tempo e proprietário daquele campo, que assim se dirigia a Rute. Ela agradeceu e colheu algumas espigas.

Estava prestes a partir, quando a mesma voz gentil lhe disse para permanecer ali mais um pouco e recolher o que os segadores haviam abandonado pelos cantos do campo, como peá. "O que é peá?" - perguntou Rutr. "A Torá nos diz; que, quando o dono de um campo já apanhou sua colheita, deve deixar um canto para os pobres, os necessitados e os estrangeiros, a fim de que venham e colham eles mesmos" - respondeu Boaz. "Que maravilha!" - exclamou Rute.

Ela ficou ali, colheu o trigo de um canto do campo, e preparou-se novamente para partir. "Ainda não precisas partir" - sugeriu Boaz. "Por que não ficas e te beneficias do leket?"

"O que significa leket?" - perguntou novamente Rute. "De acordo com a Torá, se um segador deixa de cortar alguma plantação com sua foice, não lhe é permitido voltar. Deve abandonar o que esqueceu de cortar, ou que deixou cair, e este deve ser deixado atrás como respiga para os pobres e estrangeiros" - explicou pacientemente Boaz. Ruth não disse nada, mas não via razão para recusar e se beneficiar das leis da Torá, as quais ela havia incorporado. Depois de encher todo um cesto, ela foi a Boaz e agradeceu-lhe sinceramente por sua bondade e preparou-se para partir.

"Ainda não precisas ir" - persuadiu-a Boaz. "Ainda podes vegar a shichechá". "A Torá é realmente infinita em sua preocupação com os menos afortunados" - disse Rute. "Agora, por favor, diga-me o que é shichechá?"

"Quando o dono de um campo está levando sua carga aos celeiros, pode acontecer que ele tenha esquecido alguns fardos no campo. A Torá o proíbe de voltar e recolhê-los, pois ele deve deixar esses fardos esquecidos para os pobres, as viúvas, os órfãos e os estrangeiros."

Rute estava muito feliz com sua boa sorte. Já havia recolhido mais do que poderia carregar. Ela e Naomi estavam agora bem-providas por um bom tempo. Mais uma vez, agradeceu a Boaz, e prometeu voltar. Ruth estava muito contente quando voltou e contou para sua sogra o que lhe havia acontecido nos campos de Boaz. Naomi ficou feliz pelo fato de Ruth ter sido tão bem-sucedida e por ter encontrado favor aos olhos de Boaz, o nobre proprietário das terras. Contou a ela que Boaz era parente de Elimeleque. Nesse meio-tempo, Boaz havia inquirido sobre a estrangeira que passou por seu campo e descobriu que ela era a nora enviuvada de Naomi. Quando Boaz pediu Rute em casamento, Naomi insistiu para que aceitasse. Rute foi inesperadamente recompensada com riqueza e felicidade.

Rute e Boaz tiveram um filho chamado Obed. Este, por sua vez, foi pai de Jessé. O filho mais jovem de Jessé foi Davi, ungido por Deus e amado rei de Israel. Mashiach (Messias) será seu descendente.

Mulheres Justas


"Estamos vivendo numa época excelente para as mulheres da Igreja.Irmãs, vocês são uma parte essencial do plano do Pai Celestial para a nossa felicidade eterna. Vocês receberam um legado divino. Vocês são verdadeiras edificadoras de nações,onde quer que estejam morando, porque lares fortes cheios de amor e paz proporcionam segurança para qualquer nação. Espero que compreendam isso, e espero que os homens da Igreja também o compreendam. O que vocês,irmãs,fazem hoje vai determinar como os princípios do evangelho restaurado poderão influenciar as nações do mundo amanhã. E também, como esses raios celestes do evangelho vão iluminar todas as terras do futuro." Dieter F. Uchtdorf- "A Influência das Mulheres Justas"- A Liahona Setembro de 2009.

domingo, 9 de maio de 2010

Ser Mãe

Ser mãe


Ser mãe é ser humana
É ser gente, é ser bicho
É viver sem chegar, sem partir

Ser mãe é reconhecer o mundo
Através do amor profundo
É sonhar, é sorrir, é chorar

Ser mãe é descobrir a cada dia
Que a vida recomeça
É enxergar com o coração
É música, é dança, é bonança

Ser mãe é não ter sono, nem cansaço
Plantar, adubar e colher

Ser mãe é cantar a felicidade
É ser poeta e também profeta

Ser mãe é falar o necessário
É calar, é olhar, é entender

Ser mãe é abraçar
É acarinhar, é ninar
É ter a sabedoria dos deuses
A paciência do tempo
É não ter contratempo

Ser mãe é ser anjo
É loucura, é aventura permanente

Ser mãe é viver cercada de amor
É o início, é o meio e jamais o fim

Ser mãe é ser assim...